“Seu
filho está em nosso poder, se quiser o menino de volta, siga as instruções:
ponha 500 mil dólares numa mala preta e deixe atrás da banca de jornal da
estação de trem às 10h50min. Pegue o trem das 11h. Se ficar alguém vigiando a
mala, o menino morre!”
(14h do dia 03/01)
Ao fazer a leitura do bilhete, Paulo César entrou em desespero, ele queria
muito sair do seu escritório e ir rapidamente à polícia pedir ajuda ou
simplesmente ir para a sua casa e pensar com calma, mas ele sabia que muitos
sócios empresariais o aguardavam e que ainda havia muitas cartas e encomendas a
serem abertas.
(14h30)
Após refletir um pouco, resolveu ligar ao seu irmão para que conversasse com os
sócios, enquanto ele tentava resolver o problema com o seu filho.
O irmão, rapidamente chegou ao escritório, enquanto isso Paulo César fazia uma
ligação para Dorisgleison Silva, um ex-investigador que, devido a muitas falhas,
foi afastado do seu serviço e agora estava em uma profunda depressão.
Ao receber a ligação, Dorisgleison concordou em ajudá-lo imediatamente, pois
achou que poderia provar a todos sua capacidade em investigação.
(15h)
Dorisgleison e Paulo César se reuniram na cafeteria para juntar todas as pistas
e informações possíveis.
Dorisgleison, ao juntar todas as informações, decidiu, então, começar a
procurar pistas e informações nos locais onde ele pensava ser suspeito.
Enquanto isso, Paulo César tinha tentado, de todas as maneiras, fazer contato
com o sequestrador.
(17h)
Após um tempo Paulo César percebeu que sua procura foi em vão, e que não sabia
quem era o sequestrador, nem tinha a mínima ideia de onde ele se localizava.
Ele tentou diversas vezes fazer contato com o filho ou até mesmo rastreá-lo,
mas infelizmente o localizador estava desligado.
Enquanto isso, Dorisgleison Silva vigiava Fátima Zoraide, a dona da banca de
jornais, que supostamente poderia ser a sequestradora, mas nenhuma prova
concreta fazia ser a culpada.
(20h30min)
O telefone da casa de Paulo César toca e ele, imediatamente, corre para
atender, era o seu filho Paulo César Junior de 12 anos.
— Pai, cadê o dinheiro? – falou o filho
— Filho, está tudo bem? Eles estão te alimentando certinho? Eu já estou
resolvendo isso, ok?
— Está sim pai, está tudo certo por enquanto, eu estou com sauda… – o menino
foi interrompido e um homem começou a falar – vou falar só uma coisa, ou o
dinheiro ou o menino!!
A ligação foi encerrada, Paulo César ficou mais tenso e ao mesmo tempo mais
tranquilo. Ele decidiu ligar ao Dorisgleison, que disse para ficar tranquilo,
pois já tinha um plano.
(09h do dia seguinte)
Dorisgleison, logo de manhã, bateu à porta do casarão branco de Paulo César. Paulo
César o atendeu, e ouviu de Dorisgleison, que deveria sacar o dinheiro para
efetuar o resgate.
Paulo César assim fez e entregou a Dorisgleison, para que ele intermediasse o
resgate.
(15h)
Dorisgleison volta à casa de Paulo César com o seu filho sequestrado. Rapidamente
o empresário abriu a porta e viu o filho, ele ficou imensamente alegre e grato
a Dorisgleison.
Mal sabia o empresário que tudo isso era uma tentativa do menino de conseguir
uma maior atenção do pai. E o dinheiro, bom… esse voltou para conta de Paulo
César através de um depósito bancário.
Por: Guilherme – 9o.Abacateiro