— Paulinho, cadê você? Eu vou te achar! –Diz seu pai Paulo César.
Ambos estavam brincando de esconde-esconde, mas Paulo percebeu que a janela do quarto de Paulinho estava aberta e muito bravo ele falou:
— Paulinho, quantas vezes eu falei pra você fechar a janela? Da próxima vez você vai ficar de castigo!
Paulo esmurrou a janela com força e um papel caiu dela. Paulo pegou este papel e decidiu ler:
“Seu filho está em nosso poder, se quiser o menino de volta, siga as instruções: ponha 500 mil dólares numa mala preta e deixe atrás da banca de jornal da estação de trem às 10h50min. Pegue o trem das 11h. Se ficar alguém vigiando a mala, o menino morre!”
— Paulinho, você está testando minha paciência? Você está tentando me enganar? Com isso não se brin…
— Peraí o que é aquilo? É o colar de Esmeralda? Não pode ser! Ele nunca se separa desde colar desde que sua mãe faleceu!
A partir desde momento Paulo se deu conta de que era realmente um sequestro. Paulo, muito nervoso, liga para Dodô, o ex-investigador e seu amigo.
— Dodô, me ajuda! O Paulinho foi sequestrado e eu não sei o que fazer.
— Ok, Paulo, estou indo, se acalme! Vamos achar ele!
Na casa de Paulo:
— Dodô, graças a Deus você está aqui.
— Deixe-me ver o bilhete
“Seu filho está em nosso poder, se quiser o menino de volta, siga as instruções: ponha 500 mil dólares numa mala preta e deixe atrás da banca de jornal da estação de trem às 10h50min. Pegue o trem das 11h. Se ficar alguém vigiando a mala, o menino morre!”
— Paulo, eu já trabalhei em um caso de sequestro infantil, o melhor a se fazer é entregar o dinheiro.
— Dodô, é muito dinheiro! Se eu der essa quantia eu corro o risco de falir.
— Ok! Vou falar com meus amigos e tentar pensar em uma solução.
Na banca de jornal:
— Fátima! Ele está muito desesperado, nosso plano está funcionando.
— Ótimo! Dê água para o menino e garanta que ele fique com o bico fechado. Vou aproveitar que vou ficar rica e sair comprar roupas caras.
No subsolo da banca:
— Foi você né, Dodô? Você matou minha mãe? Por quê?
— Menino tolo, fui eu mesmo. E você será o próximo a ser morto de um jeito trágico, tortura.
— Mas o que eu fiz pra você, Dodô?
— Não foi você, foi seu pai, que roubou a sua mãe de mim. Agora eu vou fazê-lo sofrer.
Um barulho de sirene muito alto assusta Dodô, que vai checar o que está acontecendo.
Na casa do Paulo a campainha toca e ao abrir ele se surpreende.
— Meu Deus! É você mesmo? Como? – Deu-lhe um abraço forte.
— Foi o Dodô que sequestrou o Paulinho, pelo amor de Deus chama a polícia! – Diz Esmeralda, a mãe de Paulinho.
— Ok, mas você não estava morta?!
— Não, o Dodô me manteve em cárcere privado todos esses meses. Eu o vi conversando com uma mulher de cabelos pretos e medianos, ela usava óculos também.
— O que eles estavam falando?
— Algo sobre sequestro e dinheiro, muito dinheiro.
— Foi o Dodô então! Traíra, mas você sabe quem era a mulher que estava com ele?
— Não, mas eu acho que ele a chamou de Fátima.
— É a Fátima da banca de jornal, que ama bombons.
— Vou rastrear o celular dele, Esmeralda liga pra polícia!
— Eu já rastreei e eles estão na banca de Fátima!
— Ok, eles falaram que estão indo, vamos!
Na banca depois de o Dodô e a Fátima serem presos:
— Você vai ver, Paulo, eu vou estragar sua vida e a do pirralho. Você roubou a Esmeralda de mim!
— Vamos Dodô, eu sempre soube que você era mau! – Diz o PM que o estava acorrentando.

Por: Júlia – 9o.Pinheiro