Por: Silmara R. Ferraz – Coordenadora de Projetos e do Departamento de Marketing do Colégio Ser!

Ah, sempre que se sonha alguma coisa tem-se a idade do tempo em que sonhamos:

Me esqueci do futuro…

Mario Quintana

O amor pede tempo, pede pausa.

Photo by Alexander Sinn on Unsplash

Viver pede tempo, tempo para a surpresa.

O período de isolamento social nos fez pensar em como encontrar o equilíbrio. E, esse equilíbrio foi sendo construído com amor, com tempo, com essa pausa.

E quantas descobertas tivemos!

O primeiro dentinho que caiu…

As pernas por ar, com música de ninar…

As receitas, o bolo, o pão caseiro… alimentos carregados de afeto, digeridos com o tempo.

O pé de café já estava florido e, com ele, veio a primeira colheita.

Uma quarentena regada ao calor do amor, com muita vitamina D.

Teve tempo também para preparar a comemoração de mais um ano de vida.

Tempo para fotos de amor.

Tempo para conexão e reencontro com a natureza.

Um tempo para sentir saudades, para estar em família e falar com ela, mesmo à distância.

As páginas escritas, talvez, daquele livro que há anos estava guardado na gaveta.

Um tempo, quem sabe, para ser livre, leve, como um lindo pôr do sol, aliás, tivemos lindos pores do sol de outono.

Teve mandala para desestressar e acalmar a alma…

Foto: Silmara Ferraz

Ah… e teve surpresa! Um pássaro alegrando uma tarde, ou talvez, querendo dizer algo bem perto, querendo entrar com sua beleza e delicadeza.

Teve paz!

Teve aflição!

Teve esperança!

Teve medo!

Mas, acima de tudo, teve tempo para comemorar a vida, com amor!

Silmara Ferraz é pedagoga pela Uniso (Universidade de Sorocaba), pós-graduada em gestão escolar pela Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) e tem vivência na metodologia High Scope, em Portugal.