Por: Ana Sofia – 6o.ano

Em 1866, estranhos fenômenos inexplicáveis perturbavam profissionais da navegação da Europa e da América. Um estranho´´narval´´ perturbava políticos e pessoas em geral. Os registros dessas estranhas aparições constavam em diversos diários de bordo, mas a falta de novas aparições fez com que o assunto fosse morrendo aos poucos. Na noite de cinco de março do ano seguinte, as aparições voltaram à tona. Um navio que fazia a rota São Francisco- Xangai avistou o tal monstro.

Vinte e quatro horas após o ocorrido, Pierre Aronnax, professor do Museu de História Natural de Paris, e seu criado Conselho, são convocados para participar de uma caçada ao monstro na fragata Abraham Lincoln, a mando do governo dos Estados Unidos da América.

Durante os três meses de caçada, na fragata comandada pelo capitão Farragut, Aronnax faz amizade com Ned Land, um forte arpoador canadense. Próximo ao litoral do Japão, os tripulantes do Abraham Lincoln avistam o estranho narval, iniciando uma longa caçada. Durante a perseguição, três homens são lançados ao mar: Pierre Aronnax, Ned Land e Conselho. Estes encontram o cetáceo, que, na realidade, é um enorme submarino.

Este submarino encantador se chama Nautilus, que é comandado por um estranho homem dos mares, poliglota, com uma nacionalidade desconhecida, que cortou todos os seus laços com a sociedade, que se autodenominava Capitão Nemo. O comandante abriga os três náufragos, que perdem o direito da liberdade, tornando-se assim, cativos. 

A partir do momento que Nemo acolhe Aronnax, Conselho e Land, as diversas aventuras e desventuras começam: espetáculos submarinos, caçadas em florestas marítimas, expedições em ilhas primitivas na Oceania, conflitos com indígenas, tristes enterros, lutas com tubarões, passagem por estreitos desconhecidos subterrâneos nas Arábias, passeios por cidades perdidas no oceano, momentos de sufocamento, combates contra polvos colossais, furacões e batalhas navais.

Como será que o Nautilus e seus tripulantes reagiram diante dessas situações? O que fez Capitão Nemo cortar todos os seus laços com a sociedade? Será que os cativos conseguiram fugir do submarino e conquistaram a tão sonhada liberdade?

Leia esse clássico livro para adquirir as respostas dessas interessantes perguntas. É difícil escolher poucos adjetivos para descrevê-lo. Nele, Júlio Verne, juntou a ficção científica a uma narrativa sofisticada. Verne criou personagens encantadores para compor essas tramas. Ele escreveu aventuras revolucionarias e inacreditáveis, fazendo com que a história ficasse ainda melhor e mais atraente. Júlio Verne aborda a história com fluidez e maestria, tornando-a cativante. 

Então, se eu tivesse que escolher somente três palavras para descrever o livro Vinte Mil Léguas Submarinas, eu o descreveria como esplêndido, por causa da alta qualidade da narrativa; engenhoso, por conta da inteligente maneira de como a história é narrada; e receptivo, pois nessa história, de uma maneira ou outra, os personagens interagem com o leitor.  Por esses fatores, eu indico o nobre e clássico livro Vinte Mil Léguas Submarinas.

Júlio Verne – 2014 – 1a. Edição – Editora: FTD – Ilustrador: Laurent Cardon – Tradutores e adaptadores: Heloisa Prieto, Victor Scatolin.