Por: Isabella – 6o. ano
Em uma noite de sexta-feira, eu estava fazendo minhas tarefas no computador e vi que tinha um e-mail para mim. Era um convite para um torneio de tênis de mesa em Nova York. Quando eu vi, quase não acreditei, fique muito feliz. Era uma semana depois, então eu tinha um tempo para treinar.
Uma semana depois eu peguei um avião para Nova York logo cedo, na noite antrior, eu nem dormi direito, então eu acho que dormi a viagem inteira. Quando eu cheguei fiquei muito animada, olhei a lista de competidores e vi um que me chamou atenção, o seu nome era Peter Snow. Não lembro de onde, mas esse nome era familiar.
Eu fui para a arquibancada esperar a minha vez de jogar e fiquei assistindo as outras partidas.
Quando chegou a minha vez, eu fiquei nervosa, meu adversário parecia muito confiante. Ele ganhou os dois primeiros sets, quase perdi a confiança, mas lembrei de tudo que eu aprendi e consegui virar o placar. No fim, acabei vencendo!
A próxima partida foi um pouco mais difícil, o meu oponente era muito bom em praticamente todos os aspectos e, em vários momentos, ele me surpreendia com algumas jogadas. Com o tempo, observei seus movimentos e depois entendi o que precisava fazer para ganhar. Eu ganhei, mas tenho que parabenizar meu adversário, ele era realmente incrível e, por pouco, eu perco.
Era tão divertido jogar que nem percebi o tempo passar, quando me dei conta, já estava na final do campeonato! Quando anunciaram meu nome fiquei raciocinando por um tempo, na hora que caiu a ficha fiquei muito… não sei explicar, mas acho que era algo bom.
O meu oponente era o Peter Snow e descobri que ele era famoso, por isso que ele era familiar. Pelo que eu sei, ele já ganhou vários troféus e medalhas. Eu fiquei um pouco insegura? Sim. Eu desisti? Óbvio que não! Eu já tinha chegado muito longe para isso.
Ele começou sacando, nessa hora eu ativei o modo de concentração máxima. O saque foi tão rápido que não consegui chegar a tempo na bola. Eu nunca tinha jogado com alguém tão bom. Mesmo assim, eu continuei sem perder o foco e, com muito esforço, eu consegui manter a partida equilibrada.
Acho que as partidas anteriores fizeram eu evoluir, porque eu nunca me vi jogando tão bem quanto naquela partida, isso ficou claro em um momento. Eu comecei sacando e o Peter devolveu com efeito e eu percebi isso logo que a bola tocou na raquete dele, logo, eu corri para o outro lado da mesa, mas a bola foi muito mais além que isso, não pensei duas vezes e corri o mais rápido que pude. Quando fui receber a bola, devolvi com efeito, mas foi automático, não sei o que aconteceu, eu sabia tudo o que eu tinha que fazer mesmo sem ter pensado antes.
O Peter não conseguiu devolver a bola e o ponto foi meu! Percebi que a velocidade do meu raciocínio aumentou.
Quanto mais eu jogava mais eu melhorava. No último set o placar estava 11/10 para mim, se eu acertasse eu ganharia. Eu fiz o melhor saque que eu pude, mirei no canto da mesa, o meu oponente devolveu de forma simples e assim, vi uma chance para cortar. Cortei com a maior precisão que consegui, o Peter não consegui receber. Eu ganhei o campeonato! Mas acho que o meu oponente estava cansado e por isso não conseguiu rebater. Mesmo assim fiquei muito feliz e orgulhosa de mim mesma.
A premiação foi incrível, ganhei uma medalha! Eu voltei para casa muito animada com tudo que tinha acontecido.