Por: João Francisco –  8º ano

        Giselda Laporta Nicolelis é paulistana, nascida em 27 de outubro de 1938, formada em jornalismo e dedicou-se a essa profissão até o ano de 1974, quando, com a publicação de seu primeiro livro, passou a escrever literatura infanto-juvenil. Entre os livros que escreveu, está a obra O Corpo Morto de Deus, publicado no ano de 1999 pela editora Moderna.  Em suas 176 páginas, o livro é um suspense policial, que relata a história de um serial killer, e a autora aborda temas referentes à psique humana, utilizando de ferramentas de comparação com a mitologia grega.

      O livro tem como tema central uma série de assassinatos, que são contados em cartas e disquetes recebidos por Eleanor, na editora onde trabalha, e ela só percebe que neles são relatados crimes que foram praticados, quando, no dia seguinte, a cena e forma dos crimes são notícias nas páginas policiais.

      Na narrativa, a obra utiliza como recurso a mitologia grega para descrever a personalidade e características das personagens, tanto das vítimas como do assassino, o que torna o livro ainda mais interessante, trazendo um colorido especial à história.

       A obra também aborda temas para reflexão, relacionados às consequências que os traumas infantis podem causar na vida adulta. Alerta para a necessidade da atenção dos pais ao sofrimento em que muitas vezes as crianças são expostas, como separação dos pais, brigas e outras situações, sendo que esses traumas devem ser cuidados e tratados com ajuda de um profissional qualificado, para não se tornarem pessoas adultas com sérios problemas psicológicos.

      Como adolescente, recomendo a leitura da obra, pois o livro aborda temas muito interessantes, de uma forma muito criativa que prende a atenção do leitor.  A maneira de conduzir a história, colocando-a paralelamente aos crimes ocorridos na história dos deuses gregos, traz informações que tornam a trama policial e suspense ainda mais incríveis.