Edwin “Buzz” Aldrin

Ateliê de História “50 anos da Chegada do Homem à Lua” – Lucas e Luiz Eduardo – 8.º ano Resedá

Edwin E. Aldrin é um dos mais competentes e dedicados astronautas da equipe da NASA, tendo conquistado o direito de ser o segundo homem na Lua graças à sua atuação, em particular, no vôo da Gemini-12, em 1963. Embora fosse novato em viagens espaciais, ele foi eficientíssimo nas manobras de aproximação e acoplamento de sua nave com um veículo Agena (feitas sem qualquer assistência das estações terrestres).

Além disso, Aldrin inovou a técnica de caminhar no vácuo: notando que os astronautas, nas experiências anteriores, moviam-se com grande dificuldade e cansavam-se muito, ele treinou longos mergulhos numa piscina e utilizou equipamento especial, conseguindo mover-se no espaço e realizar tarefas fora da nave com relativa facilidade.

Nascido em 20 de janeiro de 1930, em Montclair, Nova Jersey, Aldrin diplomou-se em Ciência pela Academia Militar de West Point e obteve o título de doutor em Ciência no Instituto Tecnológico de Massachusetts. Foi piloto de caça na Guerra da Coreia participou de 66 missões de combate como piloto e ganhou duas medalhas de condecoração.

Selecionado no terceiro grupo de astronautas da NASA, em outubro de 1963, ele quase foi eliminado dois anos depois, por consequência de um ferimento no joelho. Submetido a uma operação para a remoção de cartilagem destruída, Aldrin conseguiu recuperar-se e foi piloto reserva da Gemini-9 e piloto efetivo da Gemini-12.

Aldrin é filho do coronel reformado Edwin Aldrin, da Força Aérea dos EUA. Presbítero e curador da Igreja Presbiteriana Webster, ostentava na época da viagem à Lua o grau 32 na Maçonaria, além de pertencer a numerosas organizações científicas e tecnológicas.

Em 1969, Aldrin, junto com Armstrong, fez história quando caminharam na Lua como parte da missão Apollo 11. Aldrin deixou a NASA após o passeio lunar, voltou à Força Aérea num cargo gerencial e passou a fazer palestras em todo o mundo promovendo a exploração espacial.

Mais tarde, Aldrin trabalhou para desenvolver a tecnologia espacial e tornou-se um escritor, escrevendo vários romances de ficção científica, livros infantis e memórias, incluindo Return to Earth (1973), Magnificent Desolation (2009) e No Dream Is Too High (2016).

Fonte de pesquisa: Revista Manchete – Edição Histórica de agosto de 1969.